Reunião do Conselho do Vitória é marcada por confusão; saiba mais
- Soteropolitano Notícias
- 15 de abr.
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Foto: Reprodução
Na noite da última segunda-feira (14), a reunião de apreciação do relatório anual do Conselho Gestor do Vitória em 2024 foi marcada por discussões entre o Conselho Deliberativo do clube e membros do grupo Frente Vitória Popular. A reunião contou com a presença de 75 conselheiros e tinha como objetivo julgar as contas referentes ao exercício de 2024.
O princípio da confusão foi uma transmissão que estava sendo realizada pela Frente Vitória Popular. Antes da reunião, o grupo havia solicitado que a reunião fosse transmitida pelo canal oficial do clube, no YouTube, mas não obteve resposta. Desta forma, a FVP decidiu transmitir a reunião por conta própria, o que gerou reação do presidente do Conselho Deliberativo, Nilton Almeida.
No fim da reunião, o resultado do exercício financeiro, que apresentou um déficit de R$ 41,3 milhões, foi aprovado sem ressalvas. Membros da Frente Vitória Popular alegaram que não tiveram "acesso fácil aos documentos" e o desejo do grupo era que as contas fossem aprovadas com ressalvas, já que "o próprio relatório da auditoria independente aponta o déficit misterioso de R$ 41 milhões, que eles (o Conselho Deliberativo) afirmam que é herança de gestões passadas, mas esse déficit não aparece em outros relatórios anteriores".
Nilton Almeida afirmou que a transmissão da reunão não foi permitida porque "havia detalhes essências para estratégia jurídica e tributárias do clube". O presidente do Conselho Deliberativo do Vitória também afirmou que o estatuto do clube veta a divulgação de dados sigilosos.
"Os conselheiros têm conhecimento, mas a divulgação via rede social é algo que pode nos prejudicar. É como se fosse a preleção do técnico antes do jogo começar. Temos que tomar cuidado porque tem contratos com causa de confidencialidade e sigilo. Quando soube da transmissão, tive que interromper educadamente. Pedi várias vezes e expliquei o motivo de ser interrompido", disse Nilton Almeida.
Sobre a acusação de que o Conselho Deliberativo não permitiu que as contas fossem aprovadas com ressalvas, Nilton Almeida afirmou que "se a aprovação sem ressalvas foi aprovada por 90% dos presentes, de que valeria outra votação?".
Membros da Frente Vitória Popular também alegaram que seguranças armados estavam presentes na reunião. Nilton Almeida afirmou que "não havia seguranças armados e isso é uma mentira".
"Não havia seguranças armados. Isso é uma mentira, uma vitimização ridícula. Tivemos que trazer seguranças não só para proteger os conselheiros e evitar atritos, mas também para fazer valer a decisão que a reunião não fosse gravada. Os seguranças ficaram no fundo da sala, evitando atrito e voltamos a condução da reunião em ordem. Os demais conselheiros tiveram o direito de fazer perguntas e obtiveram respostas", disse Nilton Almeida.
Em nota no começo de abril, através das redes sociais, o Vitória se posicionou sobre o déficit de R$ 41 milhões. Conforme o clube, o resultado negativo deve-se “a regularização de dívidas judiciais e tributárias de gestões anteriores ao ano de 2021”.









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