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Casa Branca ordena que militares se concentrem em pressionar a economia da Venezuela, diz agência

  • Soteropolitano Notícias
  • há 2 horas
  • 2 min de leitura

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Foto: The Official White House


A Casa Branca ordenou que as forças militares dos Estados Unidos se concentrem quase exclusivamente na aplicação de uma "quarentena do petróleo venezuelano" por, pelo menos, os próximos dois meses, disse um funcionário americano à agência de notícias Reuters nesta quarta-feira (24). 

Segundo o funcionário, o foco é usar a pressão econômica contra o regime da Venezuela para alcançar o resultado desejado pela Casa Branca. 

A declaração pode diminuir a perspectiva imediata de ataques terrestres dos EUA contra a Venezuela, que o presidente Donald Trump afirmou várias vezes que podem ocorrer. 

O funcionário, falando sob condição de anonimato, disse que a ordem da Casa Branca é para que as forças americanas se concentrem quase exclusivamente "na quarentena do petróleo venezuelano por pelo menos os próximos dois meses". 

Ainda segundo ele, os esforços feitos até agora têm exercido uma enorme pressão sobre o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, e acredita-se que, até o final de janeiro, a Venezuela enfrentará uma calamidade econômica, a menos que concorde em fazer concessões significativas aos EUA. 

A Venezuela, que possui as maiores reservas de petróleo do mundo, tem uma economia dependente de exportações dessa commodity. Segundo especialistas, um bloqueio dos EUA contra exportações asfixiaria a economia venezuelana, aumentando ainda mais a pressão pela saída de Maduro. 

Como resposta às ações navais dos Estados Unidos contra petroleiros da Venezuela, o regime do ditador Nicolás Maduro aprovou na terça-feira (23) uma lei contra a "pirataria nos mares do mundo". 

O texto diz que "toda pessoa que promover, instigar, solicitar, invocar, favorecer, facilitar, apoiar, financiar ou participar das ações de pirataria, bloqueio ou outros atos ilícitos internacionais será sancionada com prisão de 15 a 20 anos". Ainda prevê multas que podem chegar a EUR 1 milhão (R$ 6,5 milhões). Segundo Maduro, a medida tem um "grande poder". 

A legislação foi aprovada pela Assembleia Nacional venezuelana, controlada pelo regime, num momento de tensão no Caribe após interceptações de petroleiros ligados à Venezuela pelas forças dos EUA nas últimas semanas -em atos justificados por Washington como combate ao narcoterrorismo e sanções contra o regime de Maduro. O ditador, por sua vez, diz que as iniciativas configuram roubo e pirataria.

 
 
 

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