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Brasil tem jogo decisivo no Mundial Sub-20 Feminino de polo aquático; rodada tem outras sete partidas nesta terça (12)

  • Soteropolitano Notícias
  • 12 de ago.
  • 3 min de leitura
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Fotos: Jefferson Peixoto / Secom PMS

Reportagem: Nilson Marinho / Secom PMS


Salvador se tornou desde o último domingo (10) a capital do polo aquático no planeta ao sediar a 16ª edição do Mundial Sub-20 Feminino da modalidade. A competição acontece na piscina olímpica da Arena Aquática, equipamento administrado pela Prefeitura na orla da Pituba, e reúne os maiores destaques jovens do esporte no mundo, com a participação de 16 seleções de cinco confederações internacionais, como China, Estados Unidos, Austrália, Espanha, Hungria, México, Israel e África do Sul, entre outras.


A Seleção Brasileira volta à piscina nesta terça-feira (12) para uma partida decisiva contra o México valendo a classificação para os playoffs. A equipe perdeu o primeiro jogo, no domingo (10), contra a Croácia, e venceu o clássico contra a Argentina nesta segunda-feira (11). A terceira e última rodada da primeira fase terá ainda outros sete jogos nesta terça, com a programação que começa às 9h e segue até as 20h30.


Esta é a primeira vez em que um evento mundial do polo aquático é realizado no Brasil, o que consolida a capital baiana como palco de grandes competições internacionais. A entrada na Arena Aquática é gratuita, e o público pode acompanhar os jogos da arquibancada, que tem a capacidade de abrigar até 500 pessoas. O equipamento esportivo na Pituba foi inaugurado em 2018, conta com piscina olímpica e semiolímpica e é administrado pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre)


Durante sete dias, atletas, comissões técnicas e equipes de apoio de países de diferentes continentes estarão na cidade, movimentando a rede hoteleira, o comércio e o setor de serviços. Além disso, o evento projeta Salvador no cenário esportivo internacional e reforça a vocação da Arena Aquática como espaço para competições de alto nível, como lembra o secretário da Sempre, Júnior Magalhães.


“Além de projetar a cidade internacionalmente, o evento mostra a qualidade do nosso equipamento esportivo. A Arena está preparada para sediar competições como essa e foi toda estruturada para receber o campeonato. Temos também o impacto econômico: a geração de renda, a movimentação da rede hoteleira no entorno, o transporte e o aumento nas visitas aos pontos turísticos. É um grande momento para divulgar e projetar Salvador. Estamos muito orgulhosos por sediar um campeonato desse porte aqui na Arena Aquática”, frisou.


Competição - O presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Diego Albuquerque, ressaltou que o nível técnico da competição é alto. Ele lembrou que a Espanha, campeã olímpica da Olimpíadas de Paris, trouxe atletas da sua seleção principal para jogar em Salvador.


“Temos aqui atletas que já foram campeãs olímpicas. A categoria Sub-20 representa a próxima geração das Olimpíadas, com jogadoras que, em breve, estarão disputando títulos no cenário adulto. No caso do Brasil, mais de 60% das jogadoras da equipe adulta, que vai disputar vaga para Los Angeles, estão participando dessa competição. É uma categoria especial, que representa a próxima geração olímpica”, disse.


Para o presidente da Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA), Marco Antônio Lemos, trazer o mundial para Salvador é resultado de um esforço coletivo. Mais de 600 pessoas desembarcaram em Salvador, dos mais diversos destinos, para acompanhar ou competir no evento.


“Os jogos acontecem o dia inteiro, de manhã até a noite, com entrada gratuita. São partidas uma atrás da outra, sem interrupção. Como é categoria Sub-20, temos atletas de até 20 anos. O evento movimenta a rede hoteleira, com quase 600 pessoas envolvidas entre atletas, técnicos e equipes de apoio, todos hospedados na região da Pituba e do Rio Vermelho”, comentou.


Público - O publicitário Caio Abreu, de 35 anos, estava caminhando na orla da Pituba quando viu a movimentação na piscina olímpica da arena. Ele acompanhou nesta segunda-feira (11) os jogos de Israel e Holanda, além de Brasil e Argentina. “Estava passando por aqui e me informei sobre o que era e resolvi acompanhar. É muito bom receber eventos como esses na nossa cidade, sinal de que temos infraestrutura para receber algo dessa magnitude”, disse.


Além de receber competições nacionais e internacionais, a Arena também abre espaço para a comunidade, oferecendo atividades como natação e hidroginástica. Por meio de programas de inclusão e iniciação esportiva, milhares de pessoas são beneficiadas ao longo do ano.


“Além de grandes eventos, a Arena recebe programas sociais da prefeitura, que aproximam a comunidade. Aqui temos iniciação esportiva para mais de mil pessoas, incluindo pessoas com deficiência e idosos. Também contamos com uma equipe de alto rendimento, formada por atletas revelados pela própria Arena, que são acompanhados pela nossa equipe técnica”, completou Junior Magalhães.

 
 
 

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